UFRN busca volutnários para participar de pesquisa sobre tratamento de sintomas associados às cólicas menstruais

Desde a adolescência, Geufrânia Araújo tem uma certeza: todos os meses ela vai viver pelo menos três dias de sofrimento. A arquiteta, de 39 anos, relata que, um pouco antes e durante a menstruação, as pernas pesam, a barriga se distende, a enxaqueca e os enjoos vêm e a pressão baixa, tudo isso acompanhado, é claro, pelas temíveis cólicas, traços que a impedem de levar uma vida próxima do normal no período. “O fluxo, o sangramento mesmo, não incomoda, o problema é essa enxurrada de sintomas que sinto”, explica. 

Da mesma forma que Geufrânia, estima-se que 65% das mulheres em idade reprodutiva sofram com os sintomas da dismenorreia primária, termo médicos para as cólicas menstruais. Além de dor uterina que, de tão intensa, pode ser irradiada para as costas ou para membros inferiores, são características associadas a esse quadro clínico cefaleia, náuseas, vômito, constipação e até desmaios, sintomas que se apresentam normalmente um dia antes do fluxo menstrual e chegam a durar até 72 horas.
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