Temer tem sigilo bancário de 2004 a 2020 quebrado

 Foto: Reuters

Preso durante alguns dias em março de 2019 numa das fases da Lava-Jato fluminense, Michel Temer continua na mira do MPF do Rio de Janeiro. A pedido da força-tarefa, Marcelo Bretas decretou a quebra do sigilo bancário de Temer, de sua mulher, Marcela, e das filhas Clarissa e Luciana.

Na decisão, de 24 de junho, Bretas determinou “o afastamento do sigilo bancário” de 27 pessoas físicas e jurídicas. Entre elas, o advogado José Yunes.

Um dos mais próximos amigos de Temer, Yunes não passa por esse revés sozinho: também constam da decisão sua mulher, Célia, e seus dois filhos, Marcelo e Marcos, além do escritório de advocacia e da incorporadora imobiliária da família. Impressiona a extensão de tempo da quebra do sigilo: 16 anos. De 2004 até junho deste ano.

Lauro Jardim – O Globo

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