Tóquio encerra Olimpíada e Brasil comemora melhor desempenho da história

A cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizada na manhã (noite no horário local) deste domingo (8) na capital japonesa, pôs um ponto final ao evento de forma parecida com a celebração que iniciou o evento. Ainda em volta com medidas restritivas em relação ao novo coronavírus (covid-19), também não teve público e contou com número reduzido de atletas. Ao final, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que esta foi a Olimpíada “mais difícil da história”.

O Brasil alcançou, nestas Olimpíadas, sua melhor participação na história dos Jogos Olímpicos no quadro de medalhas, que normalmente é usado para comparar os resultados dos países. O Time Brasil somou 21 medalhas, sendo sete de ouros, e fechou Tóquio-2020 na 12ª colocação. Até hoje, a melhor posição da história do Brasil no quadro de medalhas havia sido na Rio-2016, disputada em casa, quando o Time Brasil terminou em 13º, um lugar abaixo do que alcançaria em Tóquio.

No início da cerimônia de encerramento, a ginasta Rebeca Andrade, vencedora de um ouro e uma prata nos Jogos, foi a responsável por carregar a bandeira do Brasil. Pouco depois, pequenas delegações de cada um dos países entraram no Estádio Olímpico de Tóquio. Neste momento, um pequeno grupo de cinco pessoas, encabeçado pelo boxeador Hebert Conceição, também medalhista de ouro, representou os brasileiros.

As condições incomuns dos Jogos de Tóquio proporcionaram não apenas limitações à cerimônia. Causaram também situações inéditas. Por exemplo, pela primeira vez os dois pódios da maratona, feminino e masculino, aconteceram juntos.

Em Paris, uma multidão reunida em torno da Torre Eiffel fez parte, virtualmente, da passagem de bastão de Tóquio para a próxima sede dos Jogos, em 2024. Alguns atletas franceses, já retornados ao país de origem, também participaram do momento de festa.

Tradições também foram mantidas. A bandeira dos Jogos foi passada da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A chama olímpica foi apagada e Thomas Bach tomou a palavra para encerrar os Jogos, que, nas palavras dele, foram os mais difíceis em mais de 120 anos de movimento olímpico.

“Desde o começo da pandemia, este foi o primeiro evento em que tantas pessoas se reuniram. Estes foram os Jogos da esperança, da solidariedade. Nós conseguimos”, disse, antes do sinal final no telão do Estádio revelar a última e simples mensagem: Arigato (obrigado em japonês).

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