Transportadores de cargas tentam driblar a Covid-19 para evitar o desabastecimento
Para evitar o fantasma do desabastecimento, os transportadores de carga seguiram trabalhando durante a pandemia levando mercadorias (sobre rodas, pelas águas, sob asas e pelos trilhos) por todo o país.
A pandemia do novo coronavírus marca este tempo de maneira dramática, e ninguém duvida de que as próximas gerações vão contar, incansavelmente, em livros e filmes, o período em que um ser invisível quase paralisou a humanidade.
O “quase” é importante nessa sentença porque, apesar da calamidade sanitária que já tirou a vida de mais de 100 mil brasileiros e da crise econômica que deverá impor ao Brasil um tombo de quase -9% no PIB nas contas do FMI, freamos, mas não paramos.
Mesmo em um cenário no qual 80% das empresas transportadoras viram suas demandas caírem, continuamos a produzir e distribuir alimentos, remédios, insumos, energia e combustíveis – para evitar o fantasma do desabastecimento.
O volume de cargas transportadas em rodovias, a maioria por caminhoneiros autônomos, chegou a experimentar queda de 44,8% em abril, segundo levantamento semanal feito pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
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