TRE pede três mil policiais para o dia da votação

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) trabalha com a hipótese de requisitar a presença de três mil policiais militares durante as eleições deste ano no Rio Grande do Norte, informou o  presidente da Corte, desembargador Dilermando Monteiro, em reunião ocorrida com as forças de segurança, na tarde de ontem, no Centro Integrado do Comando e Controle Regional, Centro Administrativo do Estado.
“Cada órgão já fez seu planejamento e agora estamos  de forma integrada, trabalhando para garantir lisura do pleito e a livre manifestação do eleitor”, disse o presidente do TRE, continuou: “Temos a garantia como sempre acontece, que a Polícia Militar a quem compete demanda maior, a despeito da deficiência do seu efetivo, dará conta do seu trabalho como tem dado em outras ocasiões ao lado de outros organismo de segurança”.
Dilermando Mota admitiu que o número definitivo do contingente policial, além de outros órgãos de segurança, que irão atuar nas eleições, vai depender do efetivo das Forças Armadas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) requisitar para trabalhar no dia da eleição, em 7 de outubro, pois existe outras demandas, como no Rio de Janeiro.

Mota ressalta que nunca deixou de ocorrer de o TSE negar pedidos de uso de tropas federais nas eleições do Rio Grande do Norte: “O que pode ocorrer é de o TSE selecionar alguns municípios, mas orientamos aos juizes das Zonas Eleitorais que tivessem muito cuidado para necessidade real que se afigure, o efetivo das tropas federais não tem condição de suprir todos os municípios e nem há necessidade”.A secretaria estadual estadual da Segurança Pública e Defesa Social, delegada Sheyla Freitas, confirmou que o TRE está solicitando pelo menos dois policiais para cada um dos 1.500 locais de votação, “mas a gente sabe que tem locais críticos, onde não dá para ficar somente dois policiais”.

Para a secretária Sheyla Freitas, é importante que haja decisão o quanto antes do TSE em relação ao envio de tropas federais para 97 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. “Em sendo todos atendido, isso nos deixa numa condição mais tranquila, porque para nos não é só o trabalho da Justiça Eleitoral, tem todas as cidades, onde não deixam de acontecer os delitos e a gente precisa estar ali, para na hora que precisar, o cidadão contar com a Policia”.

Sheyla Freitas disse que a atuação da PM, por exemplo, durante a eleição “é um plus, mas temos o trabalho do dia-a-dia, e ainda precisaremos estar de prontidão no sábado, no domingo e na segunda feira depois das eleições”.

Diante do déficit de contingente da PM, segundo a secretária de Segurança, a alternativa será a convocação dos policiais que estiverem de folga, com o pagamento de diárias operacionais, que nas eleições municipais de 2016 custaram cerca de R$ 500 mil aos cofres públicos. “Isso gera um impacto financeiro muito grande para o Estado, que em 2016 pagou um valor que era a metade do  que é hoje”.

Na reunião de ontem, também esteve presente o novo vice-presidente e corregedor eleitoral do TRE, Cornélio Alves, que assumirá as funções ao lado do próximo presidente da Corte, desembargador Glauber Rego, que não pode participar do encontro, mas deve fazer outra reunião com as forças de segurança para definir a participação de cada órgão na garantia da segurança das eleições deste ano.

 

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