Trump deixa hospital e retorna à Casa Branca para continuar tratamento de Covid-19

Foto:  Evan Vucci/AP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o Centro Médico Militar Walter Reed, perto de Washington, por volta das 19h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), após receber alta de seu tratamento para Covid-19.

Usando máscara, ele saiu caminhando pela porta da frente e fez um sinal de positivo, antes de entrar em um carro que o levou até o helicóptero. Ainda não completamente curado, ele prosseguirá recebendo cuidados na Casa Branca, onde uma equipe estará disponível durante 24 horas, de acordo com seu médico, Dr. Sean Conley.

Antes mesmo de sair, o presidente publicou um post dizendo que pretende retornar em breve às atividades de campanha por sua reeleição. Além disso, seus assessores afirmaram a jornalistas que ele gostaria de participar do próximo debate presidencial contra Joe Biden, marcado para 15 de outubro. Mas nada disso pode ser garantido sem a liberação dos médicos, já que ainda não se sabe até quando ele deverá permanecer em isolamento para não transmitir o coronavírus.

Trump estava internado desde a tarde de sexta-feira, data em que divulgou que estava com a doença, após apresentar fadiga. Segundo um comunicado da Casa Branca, a hospitalização foi uma medida de precaução.

Apenas no domingo o Dr. Conley admitiu que o presidente havia tido febre alta e queda de oxigenação no dia em que foi levado ao Centro Médico. Ele recebeu oxigênio por duas vezes, na sexta e no sábado, mas se recuperou rapidamente em ambas, segundo o médico.

Nesta segunda, antes da alta oficial, o próprio Trump anunciou em uma rede social que seria liberado.

“Vou deixar o grande Walter Reed Medical Center hoje às 18h30. Sentindo-me realmente bem! Não tenha medo da Covid. Não deixe que ela determine sua vida. Nós desenvolvemos, na administração Trump, alguns medicamentos e conhecimentos realmente ótimos. Sinto-me melhor do que há 20 anos!”, escreveu.

Pouco depois, em uma coletiva, Conley disse que as condições clínicas do paciente eram boas e que ele não tinha febra havia mais de 72 horas, o que permitia que ele fosse mandado para casa. Durante a conversa com jornalista, porém, o médico não respondeu a algumas perguntas, como porque Trump não tomou cloroquina ou sobre o estado de seus pulmões.(Veja mais em G1).

Escreva sua opinião

O seu endereço de e-mail não será publicado.