Tubarão ataca turista francês em Ubatuba, no litoral de SP

Foto: Divulgação

Os pesquisadores do Instituto Argonauta classificam como caso isolado o ataque de tubarão a um turista francês em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. De acordo com especialistas, esse foi o primeiro caso de ataque de tubarão a banhista registrado em 30 anos na cidade.

“A gente ainda não sabe a espécie nem o tamanho do animal, mas essa é a próxima investigação. Fato é que os tubarões estão na nossa região, moram no mar, mas as pessoas não precisam se preocupar porque foi uma situação atípica, isolada”, afirma a bióloga Natália Della Fina, do Instituto Argonauta.

O caso envolvendo um turista francês de 39 anos aconteceu no dia 3 de novembro na Praia do Lamberto. O homem veio para o Brasil para um casamento em São Paulo e decidiu conhecer Ubatuba em um passeio.

De acordo com a família, ele se banhava na praia quando sentiu ser mordido por um animal. Ele deixou a água e passou por atendimento no hospital, onde foi informado que a mordida se tratava de um ataque de tubarão. A vítima está bem e já retornou para França.

Inicialmente, pesquisadores do Argonauta, que monitora a vida marinha no litoral, acreditavam não se tratar de incidente envolvendo tubarão, mas confirmaram o caso após receberem novas evidências. De acordo com os especialistas, a cidade tem tubarões, mas não havia registro de avistamento próximo às praias ou ataque em humanos.

“Em 30 anos foi o primeiro registro com banhista. A gente até teve casos envolvendo pescadores que estão em contato com eles mais em alto mar, caso de uma menina que estava pescando com o pai, mas nada que precise se preocupar”, explicou.

A bióloga explica que no dia do acidente a água estava turva, o que pode ter confundido o animal, que soltou rapidamente a vítima. O homem teve cortes na parte superior e inferior da perna.

“É o ambiente deles, a gente não sabe se com a chegada do verão, as águas mais quentes, o animal estava por aqui procurando alimento, algo do tipo. Não tem como afirmar que nunca mais vai acontecer, mas foi uma situação bem atípica”, diz. POR G1

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