Tudo o que Temer pode fazer para “fugir” de Moro quando perder o foro privilegiado

O futuro do presidente Michel Temer (PMDB) e de seus ministros mais próximos é uma incógnita a partir de 2019. Como ele não vai disputar as eleições de 2018, perderá o foro privilegiado. E os processos a que responde na Lava Jato, temporariamente suspensos, poderão cair nas mãos de juízes linha-dura como Sergio Moro.

O assunto preocupa o Planalto. Nos bastidores, alguns assessores torcem para que o Congresso mude as regras do foro privilegiado. E cogitam inclusive a possibilidade de que Temer, após tirar a faixa presidencial, assuma alguma embaixada no exterior para garantir seu direito a ser julgado nas instâncias superiores.

Também investigado e beneficiado pela prerrogativa de foro, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), informou recentemente que Temer não pretensão de disputar a eleição no ano que vem. Além de Temer e Padilha, outro integrante do primeiro escalão que também pode ser investigado em primeira instância por não ter foro privilegiado é o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ).

Apesar das declarações públicas, a cúpula peemedebista ao redor do presidente teme que ele e seus aliados mais próximos percam a prerrogativa de foro e possam, eventualmente, ir parar nas mãos de juízes da Lava Jato como Sergio Moro (da Justiça Federal de primeira instância em Curitiba), Vallisney de Souza Oliveira (Brasília) ou Marcelo Bretas (Rio de Janeiro). Os três juízes são os mais atuantes em processos que envolvem políticos que já não detêm mais foro privilegiado, além de empresários. 

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