UFRN: de 6 para 116 cursos em 60 anos de história, formando 60 mil profissionais

O ano de 1958 foi especial para o Rio Grande do Norte – a universidade era criada com os cursos de medicina, odontologia, filosofia, farmácia, direito e serviço social.

De lá para cá, tudo mudou. O número de cursos de graduação saltou de 6 para 116. Esses números foram apresentados pela reitora Ângela Paiva em entrevista ao programa Cidade Agora, apresentado pelo jornalista Alex Viana, na 94FM.

Ângela Paiva estampa felicidade com a transformação que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) passou nessas seis décadas, principalmente quando o assunto é a formação de profissionais, cuja marca chegou aos 60 mil.

“Temos ex-alunos em todos os setores e áreas da sociedade, em empresas locais, nacionais e multinacionais, nas esferas de governo, de poderes e em mais de 60% dos cursos temos notas altas no ranking nacional”, disse a reitora. Hoje, a UFRN tem 40 mil alunos.

A primeira grande mudança ocorrida na UFRN se deu nos 70, quando foram criados os primeiros programas de mestrado e doutorado. Este ano, por exemplo, a UFRN colocará no mercado 127 profissionais pós-graduados, entre mestrandos e doutorandos. “É um número que vai aumentando porque estamos trabalhando com um modelo de educação empreendedora e de inclusão social. Outro fator que nos orgulha é que 70% dos alunos são oriundos de famílias de baixa renda, ou seja, famílias que ganham no máximo um salário mínimo e meio. Isso significa que a UFRN chegou a quem mais precisa”, detalha Ângela Paiva.

Para a reitora, a universidade com pobres e ricos e com todas as etnias a torna mais inclusiva e eleva sua qualidade. O maior desafio e dar sequência ao processo de interiorização, que hoje já conta com sete mestrados e cursos de medicina multicampi, nos municípios de Caicó, Currais Novos e Santa Cruz. O outro desafio é acelerar o desenvolvimento científico e tecnológico com inovação e trazendo isso à população, para que não fique restrito apenas às publicações científicas.

Residência, alimentação e transporte melhores: o bom misto de qualidade e logística

Com uma UFRN melhor distribuída para todas as camadas da sociedade, criou-se a necessidade de melhorar – em ritmo acelerado – a qualidade e a quantidade das residências para os alunos. Este processo se repetiu na alimentação. A reitora explicou que houve melhorias nos restaurantes e também no que é servido. Quanto ao transporte, o maior número de ônibus é sempre discutido com a prefeitura e empresas atuantes no setor.

Hoje, há pelo menos cinco pontos de alimentação no campus da UFRN em Natal, além de ônibus que circulam pela universidade, distribuindo os alunos em pontos específicos. A maior preocupação hoje é com a segurança, principalmente porque não se faz mais concurso para esta área, ou seja, todo o pessoal é terceirizado. Contudo, a reitora Ângela Paiva afirma que a parceria com a Polícia Militar tem sido bem-sucedida, com patrulhamentos constantes.

A UFRN desenvolveu o aplicativo campus seguro, na qual cada aluno ou servidor público pode localizar o segurança mais próximo. A reitora Ângela Paiva disse, ainda, que a semana será comemorações com diversos tipos de programações: assembleia universitária, apresentação da orquestra sinfônica, lançamento de livros, exposições de arte e realização da Cientec – mostra de ciência, tecnologia e cultura da UFRN, que este ano será durante as comemorações dos 60 anos. A programação inclui aula magna com ex-reitores, seminários sobre pós-graduação, educação básica, desenvolvimento científico e tecnológico, além de um congresso sobre extensão universitária.

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