Um em cada 4 está completamente vacinado

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou ontem a 121.263.020, o equivalente a 57,27% da população total. Em 24 horas, 1,03 milhão de pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 121 milhões de vacinados, 54 milhões estão com a imunização completa, o que representa 25,5% da população total. Nas últimas 24 horas, 558,9 mil pessoas receberam a dose de reforço e outras 5,06 mil pessoas receberam uma vacina de aplicação única.

Somando todas as vacinas aplicadas, o Brasil administrou ontem 1.599.020 doses.

Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado que mais vacinou até aqui: 69,65% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. O Mato Grosso do Sul segue como líder na imunização completa, com 40,39% da população já vacinada com duas doses ou um imunizante de aplicação única..

Especialistas e autoridades do setor de saúde consideram fundamental a conclusão do ciclo vacinal, uma vez que apenas a primeira dose de imunizante não garante proteção adequada contra o vírus, especialmente com a disseminação da variante Delta.

Um estudo de feito por instituições de pesquisa e universidades inglesas, publicado no periódico científico New England Journal of Medicine no dia 12 deste mês, trata da eficácia de vacinas contra as variantes Alfa e Delta.

Segundo a publicação, a eficácia da vacina da AstraZeneca na variante Alfa foi de 48,7% com a primeira dose e de 74,5%. com a aplicação da segunda. Já, quando analisada a dinâmica do imunizante com a variante Delta, a eficácia foi de 30% com a primeira dose e de 67%, com a segunda.

Para a vacina da Pfizer/BioNTech, os índices de eficácia para a variante Alfa foram de 47,5% na primeira dose e de 93,7%, com a segunda. Nos casos de infecção com a variante Delta, os percentuais atingiram 35,6% com a primeira dose e 88%, com a segunda.

“Diferenças absolutas na eficácia das vacinas foram mais marcadas após a primeira dose. Essa conclusão vai ao encontro dos esforços para maximizar o avanço da vacinação com duas doses entre populações vulneráveis”, concluem os autores do estudo.

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