“Cabra da peste que vai ser governador”, diz Bolsonaro sobre Rogério Marinho

Ao encerrar a visita de três dias ao Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro repetiu em Mossoró, na manhã do sábado (14), o que disse um dia antes em Currais Novos: ”O queremos para o Brasil e o Rio Grande do Norte é um quadro de políticos que possam orgulhar a todos, como temos aqui um pré-candidato ao governo do Estado, que é o senador Rogério Marinho (PL)”.

Em Currais Novos, Jair Bolsonaro já havia declarado sua gratidão por ter voltado ao Rio Grande do Norte e de “estar ao seu lado um grande senador da República: Rogério Marinho. É o nosso cabra da peste que vai ser governador no ano que vem”.

Bolsonaro também disse que o Partido Liberal tem bons nomes em seus quadros para o Senado e para a Câmara Federal nas eleições de 2206:”Basta as pessoas de bem acordarem, começaram a se preocupar com política, a gente muda o Brasil, sempre digo, me dêem metade da Câmara e do Senado, que eu mudo o destino do Brasil”, garantiu.

Para tanto, Bolsonaro disse que “obviamente existem boas pessoas em outros partidos, mas estamos agregando uma massa de gente excepcional do nosso lado, mas acreditem em que já demonstrou que está ao lado de vocês”.

Encerrando sua agenda em Mossoró, na manhã do sábado (14), participando do Seminário Rota 22, onde destacou o papel exercido por Rogério Marinho no período em que foi Ministro do Desenvolvimento Regional. “Disse a que veio, tanto é que o trabalho dele foi bom, que numa vaga para o Senado conseguiu se eleger no Rio Grande do Norte, reconhecimento por parte de vocês, competência por parte dele”, atestou.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro também chamou a atenção das pessoas para a necessidade de uma avaliação entre o seu governo e as gestões do PT: “Nós mostramos a que viemos, quatro anos de governo, podem comparar aos 14 de antes de mim e com os dois anos do PT atualmente, as diferenças são gritantes, lá atrás eu tinha um teto de gastos, agora não tem, no passado também não tinha teto de gastos”.

Bolsonaro disse que “são exemplo simples”, como o fato de que o Ministério dos Transportes tinha R$ 7 bilhões ao ano para gastar, mas “só de rombo no fundo de pensão do Banco do Brasil, o Previ, foram R$ 14 bilhões”.

O ex-presidente classificou que “o país é rico, tem dinheiro, mas é com disse o Marinho, é só escolherem as pessoas certas pra ocuparem ministérios, bancos oficiais, estatais, que dá certo, obviamente, quando se faz isso, consegue-se arranjar inimigos”.

“Nós zeramos os impostos federais do etanol, óleo diesel, gasolina e gás de cozinha, reduzimos IPI de 1/3 de quatro mil produtos, geramos impostos de importação de muita coisa e passamos a arrecadar mais”, exemplificou, enquanto hoje em dia, numa referência ao ministro Fernando Haddad, “taxade’ querendo taxar mais, criando novos impostos, majorando outros, nada além disso, faz isso porque não controla os gastos, ei controlei até os gastos do Alvorada”.

Já o senador Rogério Marinho disse que todos “sabem o tamanho do Brasil e do tamanho da relevância e da importância que o ex-presidente tem, é muito dignificante dele estar aqui”.

Marinho expôs para Bolsonaro que o Rota 22 “é o momento em que cada município está sendo consultado sobre os graves problemas que o Rio Grande do Norte enfrenta, mas não apenas pela crítica, somos um partido que tem responsabilidade de apresentar soluções”.

Para Marinho, as soluções existem, “basta ter coragem política e não roubar e nem deixar roubar, como Bolsonaro fez à frente da administração do país”,

No caso do RN, Marinho também lembrou que recebeu o maior aporte de recursos da sua história, “quase R$ 14 bilhões fruto da ação do ex-presidente Bolsonaro”. Segundo Marinho, “comparando é que se entende a diferença”, e deu o exemplo de Mossoró, onde Bolsonaro visitou uma obra que vai interligar duas rodovias federais, o anel viário para permitir que “a cidade cresça, gerando emprego, renda, oportunidades, melhorando a qualidade de vida dos munícipes”.

Marinho destacou que ações como essa, “só foi possível, porque tivemos à frente do Executivo Nacional um presidente empreendedor, enérgico, bem intencionado e com espírito público e permitiu quem seus ministros tivessem liberdade de buscar melhorar a qualidade de vida da população”.