“As Polícias Militar e Civil levaram um totó”, disse Carlos Eduardo em entrevista à 96 FM

As críticas do governador Robinson Faria pela ausência do prefeito Carlos Eduardo Alves nas reuniões de emergência realizadas diante do dos atentados que acontecem em Natal e no interior desde a última sexta-feira (29), fizeram com que o chefe do Executivo Municipal realizasse duras acusações a atuação do Governo do Estado no combate à violência.

“A Polícia Militar e a Civil levou um totó, como se diz, das pessoas. Na realidade, foi uma coisa tão surpreendente que a cidade ficou aberta a esse tipo porque não existia por parte do Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança, nenhum planejamento ou estratégia e deixou a desejar completamente nas ações”, acusou Carlos Eduardo.

O prefeito chegou a dizer que não participou da reunião, que contou com a participação dos órgãos de segurança e da bancada federal porque não recebeu convite. “Vi nas redes sociais uma fotografia de uma reunião de um governador com o Tribunal de Justiça, com a bancada de federal e com outras instituições. Eu soube que não foi convocada a OAB e a prefeitura do Natal”, justificou.

Carlos Eduardo disse que manteve o trabalho junto à Guarda Municipal, atuando na preservação dos prédios públicos municipais. “No comando da Guarda Municipal, que tem a função precípua de guardar o patrimônio do município de Natal, ou seja, guardar as escolas, os postos de saúde. O que nós estávamos fazendo naquele momento: nós estávamos mobilizando a guarda para assegurar as escolas, mesmo no final de semana, as unidades de saúde e os terminais de ônibus, dando essa segurança aos terminais de ônibus”, disse.

Contudo, a ação não impediu que um prédio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) localizado na Ribeira fosse alvo de um incêndio. Segundo o prefeito, a prioridade foram as unidades de saúde e escolas. “Não foi possível, porque os ataques se espalharam por toda a cidade e o nosso objetivo proteger em primeiro lugar as unidades de saúde, que são serviços absolutamente essenciais para a população e proteger as escolas. Então, desguarneceu um prédio da Prefeitura, que por sinal ali na Ribeira, como houve outros ataques, queimaram um carro da Urbana”, justificou.

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