Ciro diz que campanha não muda após atentado: ‘Quero Jair Bolsonaro vivo, são, salvo, inteiro, mas a política é outra coisa’

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou neste sábado (8) que o tom de sua campanha não vai mudar após o atentado contra o adversário Jair Bolsonaro, do PSL, na quinta.

Em visita ao açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que abastece a cidade de Campina Grande e outras da região, no interior da Paraíba, ele disse que é preciso separar a solidariedade pessoal da política.

“Não muda. Nós precisamos separar bastante bem o aquilo que é a solidariedade pessoal, do ser humano, a solidariedade cristã, que eu imediatamente expressei, porque eu quero Jair Bolsonaro vivo, são, salvo, inteiro. Mas a política é outra coisa. Nós não concordamos em absolutamente nada com o que ele pensa, diz, representa, mas não quero que isso seja ferido na violência”, disse Ciro.

Ciro disse que, com isso, quer dar exemplo de como as pessoas devem ser comportar.

“Ainda que os políticos, às vezes irresponsavelmente, nos precipitam pelos seus radicalismos, nós temos que entender que a eleição é um momento de discutir ideias, projetos, para que a gente possa [assim que] acabar a eleição, dar as mãos e nos unir, porque os problemas brasileiros são muito graves”, afirmou.

Ele chamou a atenção para os 13,7 milhões de desempregados, 32,2 milhões que vivem “de bicos” e 63 milhões de endividados com nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

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