Derrotada nas urnas, esquerda articula união para ter chances em 2018

O segundo turno das eleições municipais confirmou a onda negativa para os partidos de esquerda e centro-esquerda no país, sobretudo o PT. O resultado nas urnas reforçou a percepção de parte das lideranças desse espectro político-ideológico de que eles precisam estar unidos em 2018 em torno de um único nome para ter alguma viabilidade na sucessão presidencial.

A candidatura do ex-presidente Lula, embora ele ainda tenha força eleitoral, é vista hoje como improvável. E o PDT lançou um nome para ser o candidato da já batizada Frente Ampla: o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes.




A aliança está sendo constituída a partir dos partidos que integram a Frente Brasil Popular – que é formada por movimentos sociais e pelo PT, PDT e PCdoB. Esse grupo articula ações como as manifestações do “Fora, Temer”, por exemplo. Os três partidos também atuam unidos na oposição ao governo federal no Congresso. Mas o bloco ainda não tem um caráter de coalizão eleitoral – o que iria ocorrer com a Frente Ampla.

GAZETA DO POVO

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