Em nova fase, Bolsa Família prioriza primeira infância

O Bolsa Família completa mais um ano de existência, em outubro, em nova fase.  Para garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa, o governo federal está aprimorando os mecanismos de controle do programa. Além disso, dará atenção especial ao público infantil, por meio do Programa Criança Feliz, lançado no início do mês. Já os adultos receberão qualificação profissional e incentivos para abrir o próprio negócio.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) irá ampliar o cruzamento de dados para verificar se as pessoas inscritas se enquadram nas regras do programa. A intenção do pente-fino é garantir que o dinheiro seja destinado a quem, de fato, necessita. O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170).

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, ressalta que o programa não vai acabar, mas sim será fortalecido. “Todos os programas de transferência de renda trazem benefícios para a população e ajudam as pessoas mais pobres a sobreviver. Quem não precisa do Bolsa Família, quem está fraudando, enganando, vai parar de receber o benefício. Mas para quem precisar, o Bolsa Família não vai faltar”, garante.

Segundo o ministro, o reajuste de 12,5% no valor do benefício médio, concedido em junho pelo governo federal, está entre as medidas adotadas com o objetivo de fortalecer o programa. O aumento é o maior da história. “O presidente Michel Temer autorizou o reajuste do Bolsa Família para valorizar o programa e para garantir que as pessoas que ficaram 2 anos sem reajuste, no governo anterior, tenham condições de colocar mais alimentos na mesa”,

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