Jovens consumidores brasileiros estudam mais que seus pais, segundo pesquisa

Os consumidores brasileiros estão estudando mais e 35% chegaram a completar o ensino superior, segundo dados levantados pela pesquisa Consumidor Brasileiro, realizada pela REDS, pertencente à holding HSR Specialist Researchers.

Quando perguntados sobre a formação acadêmica do pai e da mãe, o índice de conclusão da faculdade é de, respectivamente 15% e 14%. Ou seja, a qualificação está evoluindo de uma geração para a outra, de acordo com a amostra de 1.933 entrevistas online realizadas em todas as regiões do País, com pessoas das classes A, B e C.

“O consumidor brasileiro está mais educado. Porém, ainda há grande desigualdade entre as capitais e o interior, onde duas em cada dez pessoas estudaram apenas o ensino fundamental”, destaca Karina Milaré, diretora da REDS e responsável pelo estudo feito em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP).

Centro – Oeste é destaque positivo – Dentre as regiões do País estudadas, o Centro-Oeste é a que tem melhores números de estudo e trabalho, possuindo 48% dos consumidores com formação superior completa, melhor percentual nacional. Além disso, 76% estão trabalhando, maior índice em comparação com as outras regiões, segundo o universo pesquisado.

O levantamento apresenta ainda outras constatações. A amostra na região Norte tem o maior percentual de pessoas que só estudam, com 24%. Já no Sul está, com 14%, o maior contingente de consumidores que trabalham e estudam e também o maior volume de aposentados, chegando a 13%. O Nordeste é a região que reúne mais consumidores desempregados, totalizando 13%.

Metodologia – A pesquisa quantitativa Consumidor Brasileiro foi realizada pela REDS, em fevereiro de 2016, com 1.933 entrevistas online, em todas as regiões do País. O universo foi composto por homens e mulheres, entre 15 anos e 70 anos, das classes A, B e C (Critério Brasil), moradores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, interior do Nordeste e região Norte, além das cidades de Salvador, Brasília, Campo Grande e Cuiabá. O estudo foi ponderado por classe social, sexo e região para reconstituir o perfil da população brasileira.

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