O ex-prefeito de Nova Cruz, Flávio de Berói, comemorou nesta terça-feira (30) sua colocação na pesquisa TCM/TS2, que o apontou em 13º lugar na preferência popular para deputado estadual no Rio Grande do Norte. Pré-candidato ao cargo, Flávio agradeceu o reconhecimento dos eleitores e afirmou que o resultado o motiva ainda mais a seguir firme no projeto político.
“Recebo com alegria e gratidão essa colocação. Isso mostra que o nosso nome tem crescido e que as pessoas lembram do trabalho que fizemos em Nova Cruz e em toda a região Agreste”, destacou Flávio. Ele reforçou seu compromisso com o desenvolvimento do estado e disse estar preparado para representar os potiguares na Assembleia Legislativa.
A pesquisa TCM/TS2 divulgada nesta quarta-feira (30) revelou os primeiros nomes lembrados pelo eleitorado potiguar na corrida para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. Apesar do elevado índice de indecisos, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) aparece na frente com 0,9% das intenções de voto, seguida por Kleber Rodrigues (PSDB), com 0,8%, e Tomba Farias (PSDB), com 0,7%.
Outros nomes que também figuram na lembrança espontânea dos eleitores são Dr. Bernardo Amorim (PSDB) e Coronel Azevedo (PL), ambos com 0,6%. Na sequência, com 0,5%, aparecem os deputados Adjuto Dias (MDB), Divaneide Basílio (PT), Francisco do PT, Getúlio Rêgo (PSDB), Galeno Torquato (PSDB) e o ex-prefeito Dr. Gustavo Soares. A grande dispersão de votos indica um cenário ainda muito indefinido e pulverizado.
O dado mais expressivo do levantamento, no entanto, é o alto número de eleitores que não souberam ou não quiseram responder (73,8%), além dos que declararam voto branco, nulo ou em nenhum (8,3%). A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 26 de julho de 2025, com 1.847 entrevistados em 63 municípios potiguares, e reforça que a disputa proporcional para a Assembleia Legislativa permanece amplamente aberta e indefinida.
A nova rodada da pesquisa TCM/TSDois, divulgada nesta quarta-feira (30), confirma a liderança do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, na corrida pelo Governo do Rio Grande do Norte em 2026. O levantamento testou cinco cenários estimulados e uma pesquisa espontânea, revelando que Allyson aparece à frente em todas as simulações.
Na pesquisa espontânea, onde o eleitor responde livremente, 62,2% disseram não saber ou não responderam. Allyson lidera com 17,3%, seguido de Rogério Marinho (5,5%), Cadu Xavier (3,2%), Styvenson Valentim (3,0%), Álvaro Dias (2,3%), e Walter Alves (0,5%). Brancos, nulos ou nenhum somaram 4,5%, e outros nomes, 1,4%.
Nos cenários estimulados — quando os nomes são apresentados aos entrevistados — Allyson Bezerra aparece com os seguintes percentuais:
Cenário 1: 37,2%, com Rogério Marinho em segundo (18,6%)
Cenário 2: 40,1%, com Álvaro Dias em segundo (12,5%)
Cenário 3: 36,5%, com Styvenson Valentim em segundo (21,1%)
Cenário 4: 38,2%, novamente com Rogério Marinho (18,6%)
Cenário 5: 37,8%, com Styvenson (20,4%)
A pesquisa ouviu 1.847 eleitores de 63 municípios entre os dias 23 e 26 de julho de 2025, com amostragem proporcional à densidade populacional. Os resultados demonstram o crescimento político de Allyson Bezerra no estado, fortalecendo seu nome como favorito à sucessão do Governo do RN.
A pesquisa TCM/TS2, divulgada nesta quarta-feira (30), aponta que a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) continua sendo o principal cenário político para a disputa presidencial de 2026. No levantamento estimulado realizado com eleitores do Rio Grande do Norte, Lula aparece com 44,7% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 24,6%. Os demais nomes somam percentuais bem menores, e o número de eleitores indecisos ou que votariam em branco ou nulo chega a 17,6%.
Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Lula lidera com 37,2%, seguido por Bolsonaro com 19,9%. O dado que chama atenção é o alto número de indecisos: 33,5% dos eleitores não souberam ou não quiseram responder. Nomes como Ciro Gomes (1,8%), Tarcísio de Freitas (1,2%) e Michelle Bolsonaro (0,2%) aparecem com números inexpressivos. Governadores como Ronaldo Caiado e Romeu Zema também foram citados, mas com menos de 1%.
O cenário de polarização também se reflete no índice de rejeição. Bolsonaro lidera com 43,1% de rejeição, seguido por Lula, com 32,0%. O dado mostra que, embora sejam os nomes mais fortes, ambos enfrentam alta resistência entre parte significativa do eleitorado. A pesquisa entrevistou 1.847 eleitores entre os dias 23 e 26 de julho, em 63 municípios de todas as regiões do Rio Grande do Norte, e revela que, a pouco mais de um ano do início da corrida eleitoral, o país segue dividido entre lulistas e bolsonaristas.
O senador Styvenson Valentim (PSDB) lidera a disputa pelo Senado no Rio Grande do Norte nas eleições de 2026, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto TS2 em parceria com a TCM. Considerando os votos válidos (primeiro e segundo voto somados), Styvenson aparece com 32,0% da preferência do eleitorado potiguar, à frente da governadora Fátima Bezerra (PT), com 22,1%, e da senadora Zenaide Maia (PSD), com 21,7%. O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), aparece com 15,4%, seguido de Coronel Hélio (PL), com 4,4%.
No cenário estimulado para o primeiro voto, Styvenson também lidera com 26,8%, enquanto Fátima Bezerra tem 18,1%, Zenaide Maia aparece com 12,5%, e Álvaro Dias com 8,2%. Já no segundo voto, o índice de indecisos é alto: 46,3% não souberam ou não quiseram responder. Neste quesito, Zenaide lidera com 9,5%, seguida por Álvaro (7,4%), Styvenson (5,6%) e Fátima (4,3%). A pesquisa aponta ainda que o nome da governadora aparece como o mais rejeitado entre os postulantes: 27,9% dos entrevistados dizem que não votariam em Fátima de forma alguma, enquanto Styvenson tem rejeição de 9,4% e Álvaro Dias, 8,2%.
Na espontânea, 71,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar. Styvenson (8,7%) e Fátima (8,6%) aparecem tecnicamente empatados, com leve vantagem para o senador. Zenaide aparece com 2,9% e Álvaro Dias, com 0,9%. A pesquisa ouviu 1.847 eleitores entre os dias 23 e 26 de julho em 63 municípios do RN e mostra que, mesmo com o cenário ainda indefinido, Styvenson Valentim larga na frente com vantagem consolidada.
O Governo do Estado reafirmou seu compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do semiárido ao participar, nesta terça-feira (30), da assinatura do convênio para a construção da nova sede do Geoparque Seridó, em Currais Novos.
O investimento de R$ 1,5 milhão reúne esforços do setor público e privado, com participação das empresas Elera Renováveis e Casa dos Ventos, do Idema, da Prefeitura de Currais Novos — que doou o terreno — e do próprio Geoparque.
A iniciativa, anunciada durante a abertura do evento Diálogo RN, em Natal, com a presença da governadora Fátima Bezerra, fortalece a região como polo de turismo sustentável e preservação da geodiversidade, conectando energia limpa, inclusão social e conservação ambiental.
O caicoense Petrúcio Ferreira, presidente da UNDIME-RN e Secretário Municipal de Goianinha-RN, acaba de ser eleito Presidente da UNDIME NORDESTE para biênio 2025-2027, no 20° Fórum de Educação dos Dirigentes Municipais de Educação, em Salvador/BA.
Eleito por unanimidade junto aos CNRs e Delegados que representam os Estados Brasileiros, ele terá como Vice-presidente a pernambucana Andreika, Presidente da UNDIME-PE.
“Sou ex-aluno da escola pública, fui alfabetizado na escola pública e há mais de 20 anos trabalho defendendo a escola pública com qualidade e equidade social”, disse o novo presidente em sua fala para os presentes.
Além de apresentar sua trajetória, o professor Petrúcio, fez questão de agradecer a cada estado do Nordeste pela confiança depositada e assumiu o compromisso de uma UNDIME NORDESTE com a participação de todos.
O presidente Lula convocou uma reunião de emergência com ministros nesta terça-feira (30) após Donald Trump assinar uma ordem que impõe tarifa extra de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%.
Ficaram de fora itens como suco e derivados de laranja, aço e artigos de aeronaves. Participam da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad, Rui Costa, Gleisi Hoffmann e Jorge Messias. O chanceler Mauro Vieira será representado.
Os participantes do programa Pé-de-Meia nascidos nos meses de maio e junho recebem nesta quarta-feira (30) o pagamento da quinta parcela, de R$ 200, correspondente ao incentivo-frequência às aulas. O valor é destinado a estudantes da rede pública matriculados no ensino médio regular ou na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), para ter direito ao benefício, os estudantes devem ter presença mínima de 80% nas aulas.
Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão dos recursos repassados pelo MEC, nesta etapa, cerca de 3,3 milhões de alunos de escolas públicas receberão o benefício.
Pagamento escalonado Os pagamentos do incentivo-frequência ocorrem até o dia 4 de agosto, conforme o mês de nascimento dos alunos que estão matriculados em uma das três séries do ensino médio na rede pública de ensino.
Confira o calendário:
nascidos em janeiro e fevereiro receberam em 28 de julho;
nascidos em março e abril, receberam em 29 de julho;
nascidos em maio e junho, recebem em 30 de julho;
nascidos em julho e agosto, recebem em 31 de julho;
nascidos em setembro e outubro recebem 1º de agosto;
nascidos em novembro e dezembro, recebem em 4 de agosto.
Depósitos A quinta parcela do Pé-de-Meia está sendo depositada em uma conta poupança da Caixa, aberta automaticamente em nome dos estudantes.
O valor pode ser movimentado ou sacado imediatamente, se o participante desejar. Basta acessar o aplicativo Caixa Tem, se o aluno tiver 18 anos ou mais.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já estava impossibilitado de entrar nos Estados Unidos antes mesmo de ser sancionado nesta quarta-feira (30) pelo governo Donald Trump. Segundo interlocutores próximos ao magistrado, o visto de entrada de Moraes no país está vencido há dois anos.
Mais cedo, o governo Trump anunciou sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky, uma legislação norte-americana que permite punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos ou corrupção.
A medida impede o ministro de entrar nos EUA, bloqueia eventuais bens e transações financeiras no país e proíbe empresas e cidadãos americanos de se relacionarem comercialmente com ele.
Segundo o governo norte-americano, Moraes é responsável por uma “campanha opressiva de censura” e por “processos judicializados com motivação política”, que teriam como alvo inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil”, afirmou Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA.
O que diz o governo dos EUA
A sanção foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), ligado ao Departamento do Tesouro. Segundo o secretário Scott Bessent, o magistrado violou liberdades civis ao perseguir adversários políticos, entre eles Bolsonaro, e ao aplicar medidas que atingiram empresas dos EUA.
A sanção implica:
Bloqueio de bens e contas nos EUA;
Proibição de transações com empresas americanas;
Impedimento de entrada no país.
Antecedentes da decisão
No último dia 18, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, já havia anunciado a revogação de vistos de ministros do STF e familiares, mencionando nominalmente Alexandre de Moraes. Ele citou como justificativa o processo que corre no STF contra Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.
Segundo reportagem do jornal The Washington Post, o deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL-SP) trabalhou com aliados de Trump para viabilizar sanções ao ministro com base na Lei Magnitsky.
Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na cidade Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (30). A informação foi confirmada pela Polícia Militar do Estado.
A noticia é de BRUNO TEIXEIRA. Em nota, a FAB confirmou a queda da aeronave A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça, por volta das 10h30. O acidente ocorreu durante um voo de treinamento em uma área desabitada.
O piloto do avião conseguiu se ejetar antes do impacto e passa bem. Ele está sendo submetido a avaliações médicas previstas para este tipo de situação.
Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) estão se deslocando até o local para iniciar os procedimentos de Ação Inicial da ocorrência.
“O Comando da Aeronáutica informa que uma aeronave A-29 Super Tucano, pertencente ao Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido como Esquadrilha da Fumaça, acidentou-se nesta quarta-feira (30/07), por volta das 10h30, durante voo de treinamento, realizado em área desabitada, destinada para atividades do EDA, no interior de São Paulo (SP).
O piloto ejetou-se com sucesso, passa bem e está sendo submetido a avaliações médicas previstas para este tipo de situação.
Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) estão se deslocando até o local para iniciar os procedimentos de Ação Inicial da ocorrência.”
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, foram alvos de busca e apreensão numa operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (30) que investiga compra de votos nas eleições municipais de 2024, em Roraima.
O g1 procurou a defesa de Samir Xaud, de Renildo Lima, e da deputada Helena da Asatur, mas não foi respondido até a última atualização da reportagem.
Por meio de nota, a CBF informou que recebeu agentes da PF na sede. Ressaltou que a operação “não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro” e que o presidente da entidade “não é o centro das apurações” (Leia a nota na integra abaixo).
A Operação Caixa Preta tem o objetivo de investigar suspeita da prática de crimes eleitorais em Roraima. O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Roraima, Igo Brasil, também foi alvo. Outros seis mandados de busca e apreensão são cumpridos na operação.
Agentes da PF estiveram na casa de Xaud e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A Justiça também bloqueou R$ 10 milhões nas contas dos investigados.
As investigações começaram quando o empresário Renildo Lima foi preso com R$ 500 mil em setembro de 2024, nas eleições municipais daquele ano. Parte desse dinheiro foi encontrado na cueca do empresário.
Um depoimento colhido por pessoas que estavam no local revela como aconteceu o trágico acidente que resultou na morte do marchante e freteiro Rivaldo, na manhã desta quarta-feira (30), no matadouro público de Caicó, na região Seridó do RN.
Segundo uma testemunha, a vítima conduzia dois touros em uma caminhonete adaptada para transporte de animais. No momento da descarga, um dos bois conseguiu escapar da gaiola e, de forma violenta, atacou Rivaldo, que era o tutor dos animais.
O ataque foi brutal. Rivaldo ainda foi socorrido com urgência e levado ao Hospital Regional do Seridó, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco tempo depois.
Dois servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), identificados como Manoel José de Souza Neto e Valmir de Souza e Silva, ambos com 65 anos, morreram carbonizados em um incêndio florestal em frente a Reserva Ecológica do IBGE, em Brasília, na tarde dessa terça-feira (29).
A noticia é de VICTÓRIA SILVA. De acordo com a PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal), a equipe localizou o primeiro corpo em uma área rural próxima à rodovia BR-251. A Polícia constatou que a vítima combatia um incêndio no local e que havia outro homem desaparecido.
Durante o deslocamento da equipe de plantão, a segunda vítima foi encontrada. A PCDF ainda disse que havia muita fumaça no ambiente e resquícios de incêndio. Além disso, o Corpo de Bombeiros combatia as chamas no local.
O IBGE informou, em nota, que Valmir foi admitido em junho de 1981, no cargo de Técnico em Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas, possuindo 44 anos de serviço na empresa.
Manoel José foi admitido no ano seguinte em fevereiro de 1982, também na mesma função, com 43 anos de carreira no IBGE.
A presidência do instituto decretou luto de três dias em respeito à memória dos funcionários. “A direção do IBGE, por meio da Superintendência no Distrito Federal, está dando suporte às famílias das vítimas e tomando as medidas necessárias”, declarou o órgão.
A 30ª Delegacia de Polícia Civil investiga o caso.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, anunciou nesta quarta-feira (30) o site do Tesouro norte-americano. Por ora, a punição atingirá exclusivamente o magistrado, excluindo os demais ministros que também estavam na mira, Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
As principais restrições para quem é sancionado pela Lei Magnitsky incluem:
1. Congelamento de Bens e Ativos:
Todos os bens e ativos que o sancionado possua nos EUA (ou em jurisdições que cooperem com as sanções) são congelados.
Isso inclui contas bancárias, imóveis, ações e qualquer tipo de investimento.
2. Proibição de entrada nos EUA:
O indivíduo ou representantes da entidade sancionada não podem entrar nos Estados Unidos.
O visto é revogado ou a entrada é negada, mesmo que a pessoa esteja em trânsito.
3. Proibição de Transações Financeiras:
Cidadãos e empresas americanas não podem fazer negócios com o sancionado.
Isso afeta transações bancárias, parcerias comerciais, investimentos e pagamentos.
4. Reputação Internacional e Sanções Conjuntas:
Muitos países aliados dos EUA (como Reino Unido, Canadá, União Europeia) adotam sanções similares, ampliando o impacto global.
Isso isola econômica e diplomaticamente os sancionados.
5. Lista Pública de Sancionados:
Os nomes dos indivíduos e entidades sancionadas são incluídos em listas públicas (como a SDN List, do Departamento do Tesouro dos EUA), o que:
Mancha a reputação internacional;
Dificulta qualquer atividade empresarial ou financeira no cenário global.
O governo dos Estados Unidos (EUA) anunciou nesta quarta-feira (30) a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A decisão vem após a escalada da crise entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o governo e Judiciário brasileiros. As informações são do O Globo.
O informe foi publicado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano, e inclui o nome de Moraes e informações pessoais, como a data de nascimento e dados relativos ao passaporte e identidade.
Na decisão, o governo norte-americano informou que todos os eventuais bens de Moraes nos EUA estão bloqueados, bem como qualquer empresa ligada a ele. O ministro também está proibido de realizar transações com cidadãos dos EUA, utilizando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo.
Scott Bessent, secretário de Tesouro dos EUA, mencionou diretamente uma suposta “caça às bruxas”, ao dizer que o ex-presidente do Jair Bolsonaro é alvo do ministro do STF.
“Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil. Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, disse o secretário em nota.
A prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não encerra automaticamente o caso da parlamentar no Brasil. Foragida há dois meses, ela foi presa em Roma, na Itália, nesta terça-feira (29), onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Zambelli tem dupla cidadania e deixou o Brasil em busca de asilo político duas semanas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pegar R$ 2 milhões em danos coletivos.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema para emitir um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Extradição Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil.
Contudo, a decisão final sobre a extradição será da Justiça da Itália e o do governo local. As próximas horas são decisivas para que as autoridades italianas definam se Zambelli permanecerá detida ou poderá aguardar o processo de extradição em liberdade.
Em geral, o processo de extradição é demorado porque passa por diversos trâmites nos quais são avaliados aspectos previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais firmados entre as duas nações.
Portanto, não há prazo para definição sobre a extradição.
O pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.
O documento contém a cópia da deliberação que condenou a parlamentar e os artigos do Código Penal que fundamentaram a decisão.
“Temo pela vida do meu pai.” O desabafo é da filha de um morador de Morro Branco, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Sul de Natal, após a casa da família amanhecer pichada com uma ameaça de morte na manhã desta quarta-feira 30. O imóvel foi confundido com o do ex-jogador de basquete Igor Cabral, preso por agredir brutalmente a namorada em um elevador na capital potiguar.
Segundo a filha do proprietário, os autores da pichação erraram o alvo porque duas casas na mesma rua têm o número 10. “Eu recebi a notícia porque meu pai, ele me mandou a foto. Aí eu saí da minha casa, já saí desesperada, porque eu temo pela vida dele. Ele mora aqui sozinho. Quando meu pai me mandou a foto, eu fiquei com medo, porque isso aqui é uma ameaça de morte”, afirmou a mulher, em entrevista ao AGORA RN.
A frase “A rua vai cobrar cada soco” foi escrita no portão da residência, fazendo referência direta à agressão cometida por Igor. O erro, no entanto, colocou em risco uma família inocente. “Fica aquele sentimento: como é que meu pai vai dormir? E como eu vou dormir com meu pai morando aqui? Em tempo de pegar uma pedra, jogar nele, tocar fogo na casa”, declarou a mulher.
O pai dela, idoso e abalado com a situação, chegou a pedir ajuda a um amigo policial para conseguir sair de casa com segurança e registrar boletim de ocorrência.
A deputada federal Natália Bonavides vai participar do Congresso Pan-Americano, no México, a partir desta quinta-feira (31). Ao longo de quatro dias, os parlamentares convidados vão deliberar sobre as crises enfrentadas pelos países das Américas, sob a proposta de encontrar caminhos para enfrentar esses problemas, em uma agenda que vai da igualdade à prosperidade, da solidariedade à soberania.
Aproximadamente 60 parlamentares de países da América do Sul, da América Central e da América do Norte devem participar do congresso, que ocorrerá na capital mexicana entre 31 de julho e 3 de agosto. A deputada potiguar Natália Bonavides está entre os nove parlamentares do Brasil convidados.
O encontro tem por objetivo fazer um contraponto a forças conservadoras e a eventos como a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). O congresso ocorrerá durante os primeiros dias de implementação das retaliações tarifárias anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Lei Magnitsky é um dispositivo da legislação americana que permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas a acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.
Aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, a lei prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país.
Essa legislação foi criada após a morte de Sergei Magnitsky, advogado russo que denunciou um esquema de corrupção envolvendo autoridades de seu país. Ele morreu em uma prisão de Moscou, em 2009.
Inicialmente, a lei tinha como foco punir os responsáveis pela morte do advogado. Porém, em 2016, uma emenda ampliou seu alcance, permitindo que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.
Quais são as sanções previstas?
Quem entra na lista pode enfrentar bloqueio de bens e contas bancárias no país, além de ter o visto cancelado e ser proibido de entrar nos EUA.
Essas medidas são usadas contra pessoas, empresas ou organizações envolvidas em crimes financeiros ou violações de direitos humanos.
Para sair da lista, é preciso provar que não teve ligação com as atividades ilegais que levaram à punição, que já respondeu na Justiça por isso ou que mudou de comportamento de forma significativa.
Em alguns casos, as sanções podem ser retiradas se o governo americano entender que isso é importante para a segurança do país. O presidente deve avisar o Congresso com pelo menos 15 dias de antecedência antes de tomar essa decisão.