Pela 1ª vez na história um comandante do Exército é “proibido” de “visitar” os seus comandados
O Brasil testemunha um episódio inédito na história das Forças Armadas. Pela primeira vez, um comandante do Exército foi formalmente impedido de visitar seus próprios comandados, uma medida que acendeu debates sobre a relação entre as instituições militares e o Judiciário. O general Tomás Paiva, atual comandante do Exército Brasileiro, foi alvo de uma ordem expressa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou restrições às visitas aos militares detidos na Operação Contragolpe.
A Operação Contragolpe, responsável por prender militares suspeitos de envolvimento em atos que questionaram a ordem democrática, gerou forte repercussão desde seu início. Contudo, a decisão de barrar o contato entre o comandante do Exército e os militares presos elevou o debate para outro patamar. A ordem judicial, cujo teor foi revelado em ofício, estipula que todas as visitas aos detidos devem ser previamente autorizadas pelo ministro, com exceção dos advogados legalmente constituídos. Na prática, isso exclui o próprio comandante do Exército da possibilidade de se reunir com seus subordinados, algo sem precedentes nas Forças Armadas.
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