Depois do feijão, governo pode autorizar importação de milho para reduzir preço

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (2º à esq.), respondeu ao senador Acir Gurgacz (D), que alertou para a repercussão do preço do milho na indústria de carne - Foto: Pedro França/Agência Senado
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (2º à esq.), respondeu ao senador Acir Gurgacz (D), que alertou para a repercussão do preço do milho na indústria de carne – Foto: Pedro França/Agência Senado

Os preços dos grãos no mercado interno estão sendo observados pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Ele admitiu nesta quinta-feira (23), em audiência pública na Comissão de Agricultura (CRA), que poderá rever as taxas de importação do milho, assim como ocorreu com o feijão, para amenizar os efeitos negativos no bolso dos consumidores. Os preços de ambos os grãos subiram em razão de problemas nas colheitas.

– Estamos tomando duas atitudes. A primeira é provocando o governo a dar um preço mínimo maior. Nós defendemos preço mínimo de 18 reais para a saca de milho. Do outro lado, você tem que mostrar ao produtor que se o milho subir muito de preço, nós vamos também, a exemplo do que fizemos agora com o feijão, liberar a importação. O que não podemos deixar é que o mercado fique especulativo e leve o milho a 60 reais – argumentou.Maggi admitiu liberar a importação de milho em resposta ao senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O parlamentar observou que os preços recorde do milho têm afetado toda a indústria de carne. Criadores de frangos, de suínos e de gado leiteiro, disse Acir, têm no grão a principal fonte de alimento para os animais e sofrem com a pressão nos custos.

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