‘Ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal’, diz Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro negou, durante entrevista concedida neste sábado (8), qualquer irregularidade nos depósitos realizados na conta da mulher dele, Michele de Paula Bolsonaro, por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista do filho, deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro.

Segundo o presidente, “ninguém” recebe ou repassa “dinheiro sujo” por meio de cheque nominal. Ele reafirmou que os depósitos na conta da mulher se referem ao pagamento de uma dívida de R$ 40 mil de Queiroz com o próprio Bolsonaro.

O presidente eleito disse que o dinheiro foi depositado na conta da futura primeira-dama por “questão de mobilidade”, já que ele tem dificuldade para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.Mais >

Flávio Bolsonaro: “Continuo com consciência tranquila”

Flávio Bolsonaro foi ao Twitter comentar a “movimentação atípica” detectada pelo Coaf na conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

“Continuo com minha consciência tranquila, pois nada fiz de errado”, defendeu-se. “Não sou investigado. Agora, cabe ao meu ex-assessor prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários ao Ministério Público”, escreveu o senador eleito.

Dinheiro para Michelle foi quitação de empréstimo, diz Jair Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (7) ao site O Antagonista que os R$ 24 mil pagos em cheques pelo ex-assessor Fabrício José de Queiroz à futura primeira-dama Michelle Bolsonaro referem-se à quitação de uma dívida pessoal. “Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um pouquinho mais, vai chegar nos R$ 40 mil.”

Segundo o presidente eleito, Queiroz pagou em dez cheques de R$ 4 mil. “Eu podia ter botado na minha conta. Foi para a conta da minha esposa, porque eu não tenho tempo de sair. Essa é a história, nada além disso”, afirmou.

Ele comentou também que não registrou a operação no imposto de renda.

Segundo Bolsonaro, Queiroz é seu amigo há 34 anos, desde os tempos da Brigada Paraquedista, quando era soldado. Ele passou em concurso da Polícia Militar do Rio de Janeiro e, mais tarde, foi contratado pelo gabinete do filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), deputado estadual eleito senador.Mais >

Oito funcionários fizeram depósitos em conta de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

O Globo

Relatório do Coaf aponta que o ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador eleito pelo Rio, recebeu depósitos em espécie e por meio de transferências de oito funcionários que já foram ou estão lotados no gabinete do parlamentar. De acordo com o documento, anexado às investigações da Operação Furna da Onça, o subtenente da Polícia Militar Fabrício José de Carlos Queiroz teve uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de 01/01/2016 e 31/01/2017.

A mulher de Queiroz, Marcia Oliveira de Aguiar, exerceu cargo de consultora parlamentar do gabinete de Flávio, com salário bruto de R$ 9.835,63, entre 02/03/07 a 01/09/17. Ao marido, o repasse em dinheiro foi de R$ 18.864,00, segundo o Coaf. Em transferências, o valor chegou a R$ 18,3 mil.

Na lista, há ainda três funcionários que aparecerem na última folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Rio disponibilizada no site da Casa, a de setembro deste ano. Queiroz recebeu de Raimunda Veras Magalhães, de acordo com o relatório, R$ 4,6 mil. Ela aparece na folha da Alerj com salário líquido de R$ 5.124,62.Mais >

TSE aprova contas da campanha de Bolsonaro com ressalvas

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (4), por unanimidade, a prestação de contas de campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do vice, e Hamilton Mourão (PRTB), nas eleições presidenciais de 2018, com ressalvas.

O relator das contas, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a área técnica do tribunal apontou que grande parte das inconsistências na prestação de contas foi sanada. “As irregularidades detectadas são de pouquíssima relevância”, afirmou.

As ressalvas correspondem à não comprovação de despesas no montante de R$ 58.333,32. “As irregularidades em seu conjunto correspondem a 1,33%, esse valor de pequena expressão não acarreta a reprovação das contas”, afirmou Barroso.

Ainda segundo o ministro, o julgamento da prestação de contas não impede a investigação de eventuais irregularidades nas esferas cível e criminal que venham a ser apurados posteriormente.Mais >

Ministro diz que Bolsonaro sofreu novas ameaças e defende cautela em posse

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio Etchegoyen, disse nesta 2ª feira (3.dez.2018) que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sofreu novas ameaças de morte. E recomendou cautela no dia da posse, em 1º de janeiro de 2019.

“Posso te falar até 15 dias atrás. Houve, houve novas ameaças [contra Bolsonaro]“, afirmou Etchegoyen em entrevista à imprensa após cerimônia dos 80 anos do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no Palácio do Planalto.

Para o ministro, o atentado sofrido pelo militar em 6 de setembro e as “agressões frequentes nas mídias sociais” reforçam a necessidade. “Certamente, segurança do presidente eleito e da nova administração, exigirá cuidados mais tensos”, disse, ao fazer uma comparação ao aparato que tem hoje o presidente Michel Temer.Mais >

Até agora, 35% dos ministros anunciados por Bolsonaro são militares

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem cumprido a promessa de campanha de nomear militares para altos escalões de seu futuro governo. Até agora, 7 dos 20 ministros anunciados ocupam ou já ocuparam algum posto nas Forças Armadas. Isso corresponde a 35% do que já é conhecido de sua Esplanada.

Até esta 2ª feira (3.dez.2018), o presidente eleito havia indicado para pastas 5 nomes do Exército, 1 da Aeronáutica e 1 da Marinha. Bolsonaro chegou ao posto de capitão do Exército e tem maior familiaridade com a Força.

São ao todo 3 generais: 2 de Exército e 1 de divisão do Exército. Todos na reserva. Os generais de Exército têm 4 estrelas, portanto, uma patente superior ao general de divisão, com 3 estrelas. Há ainda 1 capitão na reserva, posto considerado intermediário. São os nomes do Exército:Mais >

Bolsonaro assiste a jogo do Palmeiras, é chamado de ‘mito’ e entrega taça

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, esteve no Allianz Parque neste domingo (2.dez.2018) para assistir à vitória do Palmeiras por 3 a 2 contra o Vitória, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2018.

Convidado pela diretoria do alviverde, o militar ficou em 1 camarote do estádio. Apareceu no intervalo para acenar à torcida e foi ovacionado. Ouviu gritos de “mito“.

Após o jogo, Bolsonaro foi a campo, posou para foto com o elenco, entregou medalhas para os jogadores e, ao lado do presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, a taça para Bruno Henrique, capitão do time.Mais >

Bolsonaro diz que dinheiro de loterias bancará segurança pública

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista exclusiva à RecordTV na manhã desta quarta-feira (14), que o dinheiro arrecadado nas loterias será utilizado para reforçar o orçamento da segurança pública no país. Bolsonaro admitiu que haverá “um percentual a mais” para o setor.

“É um dinheiro novo, outra fonte. As loterias são fatiadas, um percentual vai para cada lugar. Teria um percentual a mais para exatamente a questão da segurança pública no Brasil. É uma medida provisória, tem prazo para expirar, por isso vai fazer parte do café da manhã com o Rodrigo Maia” [Bolsonaro se reúne com o presidente da câmara nesta quarta (14) para falar sobre pautas-bomba], afirmou.

A aprovação da MP (medida provisória) é defendida por Sergio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública. O texto prevê a destinação de recursos de loterias federais para a segurança pública, como forma de gerar recursos para as políticas públicas da pasta.Mais >

FHC diz que Bolsonaro não sabe o que fazer no governo

O Globo

Em entrevista ao jornal argentino “Clarin”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que ainda não há clareza sobre como vai ser o governo do Jair Bolsonaro (PSL) e o ironizou ao dizer que talvez nem mesmo o presidente eleito o saiba. FH diz, ainda, que o Brasil está muito polarizado e não há “muito espaço” para pessoas razoáveis.

Segundo a publicação, para o tucano, o convite para o juiz federal Sergio Moro assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, ainda que arriscada, é uma garantia de proteção da democracia.

“Fui senador, ministro, presidente, mas nunca o vi enquanto era deputado. Nunca escutei sua voz, não ouvi ele dizer o que pensa. Não se sabe realmente o que (Bolsonaro) vai fazer. Creio que nem ele mesmo o saiba”, afirmou FH.

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PT gastou 21 vezes mais na campanha do que o PSL de Bolsonaro

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, segundo informa a Veja Online nesta sexta-feira, torrou R$ 214,2 milhões nas últimas eleições tentando eleger Fernando Haddad.

O montante é 21 vezes maior do que os R$ 10,7 milhões gastos pelo PSL, o partido do presidente eleito Jair Bolsonaro. (Foto – Reprodução de TV)

‘Moro vai prender corruptos com rede arrastão’, diz Bolsonaro

A ‘live’ do presidente eleito, Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (9) foi repleta de declarações importantes. Entre elas, o militar reforçou a independência oferecida ao juiz federal Sergio Moro para “pescar” políticos corruptos.

“Moro vai pegar vocês, corruptos. Antes ele pescava de varinha, agora vai ser com rede arrastão de 500 metros”, afirmou Bolsonaro.

O futuro presidente também confirmou que retornará a Brasília na próxima semana, apesar do feriado, para continuar os trabalhos da equipe de transição.Mais >

Em discurso feminista, “Amor & Sexo” da Globo insinua sabotar governo Bolsonaro

O programa “Amor & Sexo” desta semana assumiu mais uma vez um tom panfletário e deu voz à discurso dos movimentos de esquerda nesta terça-feira (6). A apresentadora Fernanda Lima já havia usado e abusado dessa estratégia no primeiro programa desta temporada, exibido no início do mês passado.

O bordão “ele não”, lema de uma campanha nacional contra Jair Bolsonaro, foi ouvido repetidas vezes. A rejeição do público foi evidente, com uma das menores audiências da rede Globo no ano.

No episódio de ontem, Fernanda Lima fez um novo discurso, onde deu a entender que é preciso “sabotar” o novo governo, repetindo clichês conhecidos.

“Vamos sabotar as engrenagens desse sistema de opressão… homofóbico, racista, patriarcal, machista e misógino. Vamos jogar na fogueira as camisas de força, da tirania e da repressão. Vamos libertar todas nós e todos vocês. Prepara-se, porque essa luta não tem volta. Bora sabotar tudo isso?”, sentenciou.Mais >

Bolsonaro dispensa convite de Temer para ficar em Granja

O presidente eleito Jair Bolsonaro dispensou a Granja do Torto (foto), residência mantida pelo presidente da República, em Brasília.

Bolsonaro preferiu dormir no apartamento funcional de deputado, na quadra 202, Asa Norte. Ele alegou que tinha estrutura montada no apartamento.   

Culto Evangélico: Bolsonaro chora e promete ser pacificador

Neste domingo, o presidente eleito Jair Bolsonaro , acompanhado da mulher, Michelle, compareceu a um culto evangélico pela segunda vez desde a eleição.

Em breve discurso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, que Michelle frequenta, ele afirmou que pretende seguir os passos de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro , e ser um “pacificador”. O local já tinha sido visitado por ele no início da campanha eleitoral.

Na quarta-feira, Bolsonaro estivera na sede da Associação Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, que o apoiou na campanha. Pouco antes de pregar a união, Bolsonaro havia afirmado que foi eleito com “grande parte da mídia contra”, quando relembrava a trajetória que o alçou ao Palácio do Planalto.

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Onyx é nomeado ministro extraordinário de Bolsonaro para comandar transição

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi nomeado, nesta segunda-feira (5), ministro extraordinário do governo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A nomeação, assinada pelo presidente Michel Temer e o ministro Eliseu Padilha, foi publicada na edição desta segunda do “Diário Oficial da União”.

Um dos principais articuladores da candidatura de Bolsonaro e um dos coordenadores da campanha, Onyx Lorenzoni já foi anunciado pelo presidente eleito como futuro chefe da Casa Civil.

Desde que Bolsonaro venceu a eleição presidencial no último domingo (28), Onyx passou a comandar o processo de transição do novo governo. Na última semana, ele se reuniu quase diariamente com o presidente eleito no Rio de Janeiro, onde Bolsonaro reside com a família.Mais >

Eliana Calmon não quer ministério de Bolsonaro

Um dos nomes cotados para o Ministério da Justiça, a ex-ministra Eliana Calmon mandou avisar que não tem interesse em ocupar cargos no governo de Jair Bolsonaro.

Ela já havia dito ao presidente eleito, ainda antes do segundo turno, que gostaria de apoiá-lo politicamente na interlocução de temas ligados ao Judiciário.

Bolsonaro vai anunciar fim do indulto concedido em feriados para condenados por homicídios e estupro

Presidente da República eleito na noite deste domingo, Jair Bolsonaro prepara um anúncio de impacto na Segurança Pública para dia 1º de Janeiro após tomar posse no cargo.

A principal delas será o fim de regalias para detentos condenados por homicídios e estupros, como as chamadas ‘saidinhas’, os indultos concedidos pela Justiça nos feriados.

Bolsonaro também vai trabalhar no Congresso Nacional para aprovar, ainda em 2019, a PEC da redução da maioridade penal para 16 anos – existe uma proposta em tramitação avançada no Senado.

Para não causar reboliço na sociedade e em setores diversos e nos outros Poderes, Bolsonaro pretende detalhar os temas durante a eventual transição de Governo.

Coluna Esplanada / Blog do BG

Saiba quem é Michelle Bolsonaro, a nova primeira-dama

A mulher dos bastidores. A frase resume Michelle Bolsonaro em diferentes situações da vida, como eventos familiares, sua função na igreja evangélica que frequenta e seu papel em toda a campanha política do marido, Jair Bolsonaro. Com poucas aparições públicas, Michelle prefere adotar a discrição, não trabalha na linha de frente, mas é sempre atuante quando o assunto é solidariedade, segundo amigos do casal contaram ao G1.

Vinte e sete anos mais nova que Jair – ele tem 63 anos e ela, 36 –, Michelle, que é natural de Brasília, chama a atenção por seu jeito simples. Não gosta de roupas chamativas, não frequenta baladas, é muito religiosa e “linha dura” com as duas filhas: Letícia Aguiar, de 16 anos, fruto de um relacionamento anterior, e Laura, de 8 anos, do casamento com Bolsonaro.

Envolvida nas causas de pessoas com deficiência, Michelle faz parte do Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Lá, ela atua como intérprete de libras nos cultos que acontecem aos domingos.Mais >

Jair Bolsonaro é eleito presidente e interrompe série de vitórias do PT

Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito presidente da República neste domingo (28) ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.

A vitória foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%).

No discurso da vitória, Bolsonaro afirmou que o novo governo será um “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”.

Aos 63 anos, capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991 e dono de uma extensa lista de declarações polêmicas, Jair Bolsonaro materializou em votos o apoio que cultivou e ampliou a partir das redes sociais e em viagens pelo Brasil para obter o mandato de presidente de 2019 a 2022.Mais >